Com a anulação, quem tinha acertado a questão não perdia nada, porém quem a tinha errado acabou sendo beneficiado, pois deixou de perder um ponto, pois no CESPE, resposta errada é menos um ponto. Quem não tinha feito a questão, a anulação não interferiu em quase nada, pois não ganhava nem perdia. Com isso as pessoas que acertaram e até as que não fizeram a questão vislumbraram a possibilidade de melhorar sua classificação e começaram a pleitear no judiciário a reclassificação do concurso. Começava a saga "tô dentro, tô fora", porque se houvesse a reclassificação, como ficaria? Quantas posições seriam alteradas? Quem tinha uma colocação confortável estavam tranquilas, pois não mudaria radicalmente suas vidas, mas no meu caso que não entrei na primeira turma por conta de 19 colocações, sim, mudou muita coisa...
Final da história: não houve a reclassificação e somente uma menina, cujo nome não me lembro, ganhou a ação no judiciário e, pasmem, mesmo sem a possibilidade de continuar no concurso pela sua má colocação, fez o curso de formação na primeira turma, e nós, até hoje, estamos na espera...
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